Da Redação

O Clube Curitibano está prestes a definir o projeto de revitalização de uma de suas áreas mais nobres, localizada na sede Barão, na Avenida Getúlio Vargas, no Água Verde. Com mais de 600 m², o Centro de Integração do clube, que está parado há alguns anos, já chegou a receber mais de 5 mil pessoas por dia. Agora, um estudo de viabilidade realizado por arquitetos do Atelier 1901, incubadora para arquitetos e urbanistas recém-formados, trouxe possibilidades inovadoras de uso para a área. Por causa do novo decreto do estado, as quatro sedes do clube estão fechadas e as atividades estão suspensas no período de 27 de fevereiro a 7 de março. Até a última sexta-feira (26), o clube recebia sócios com restrições para atividades sociais e esportivas.
Resultado de um mês de imersão no Curitibano, o estudo traz um diagnóstico sobre as necessidades e demandas dos sócios e do entorno da sede Barão. O trabalho também servirá de base para um concurso que será dirigido a arquitetos e estudantes de arquitetura dos estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo para a eleição do melhor projeto de revitalização da área. Direção e sócios do clube participarão da escolha do projeto final.
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As inscrições para o concurso começaram nesta segunda-feira (01) e podem ser realizadas no site do Atelier 1901 (www.atelier1901.com.br) até 15 de março. Mais informações e regulamento também estão disponíveis no site da incubadora.
Estudo de viabilidade

Para o estudo de viabilidade apresentado ao clube, o Atelier 1901 promoveu um workshop prático sobre Service Design (design de serviço, em português), que permitiu aos arquitetos não só propor novos usos para a área ociosa, mas também sugerir negócios sustentáveis e tecnicamente viáveis.
O Atelier 1901 é um modelo de negócio inovador lançado no fim de 2019 em Curitiba. A incubadora procura auxiliar jovens profissionais a dar os primeiros passos em suas carreiras, promovendo a capacitação por meio da prática na elaboração de projetos e da assessoria de arquitetos mais experientes. Ao longo do seu primeiro ano, o Atelier 1901 já desenvolveu dezenas de projetos para atender demandas específicas de diferentes clientes, comerciais ou residenciais. Uma das práticas mais usadas para essas demandas é a realização de maratonas criativas envolvendo seus incubados.
“O formato tem sido muito utilizado por clientes que buscam não só receber diferentes propostas para decidir por uma, mas porque possibilita o acesso a uma variedade de conceitos e ideias que abusam da criatividade e, muitas vezes, surpreendem”, diz Ismael Gustavo Zanardini, idealizador do Atelier 1901, ao lado de Thatiane Botto de Barros, sócios do Studio BaZa Arquitetura e Interiores.
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